A direção da URMC – Unidade de Referência Microrregional Covid-19, divulgou, nesta terça-feira (29), um novo balanço dos atendimentos oferecidos aos 5 municípios consorciados do CIAPRA – BAIXO SUL, desde a implantação da unidade no dia 18 de junho até o dia 26 de setembro de 2020.
Segundo os dados informados, foram hospitalizados 172 pacientes, sendo 105 homens (61%); 66 mulheres (38%) e 1 criança.
Entre os meses de junho e julho, a média de internações foi de 3 pacientes/dia. Já entre julho e agosto, com o aumento dos casos nas cidades consorciadas, o volume de internamentos aumentou para 7 pacientes/dia.
Entre agosto e setembro, com a diminuição do número de casos ativos e a evolução dos casos recuperados, a média de internamentos voltou a cair para o patamar de 3/dia.
A taxa de ocupação dos leitos disponíveis na unidade ficou em 21% entre junho e julho; 51% entre julho e agosto; e 22% entre os dias 19 de agosto e 26 de setembro.
A média de permanência de pacientes internados no primeiro mês de funcionamento foi de 2 dias. No segundo mês a média subiu para 4 dias e neste último mês recuou para 3 dias.
TAXA DE MORTALIDADE/ALTA MÉDICA
De acordo com novo balanço da URMC, a taxa de mortalidade de pacientes de Covid-19, entre os dias 18 de junho e 15 de junho, foi de 17%, 7 óbitos no período (42 pacientes tiveram alta). Entre 16 de julho e 18 de agosto, a taxa subiu para 21% com 14 óbitos (66 pacientes com alta) e entre 19 de agosto e 26 de setembro, a taxa de mortalidade caiu para 0, com 44 pacientes com alta médica.
A coordenadora da unidade, Adriana Couto, disse que a implantação da URMC foi um desafio e apesar de todas as dificuldades, foram 3 meses de funcionamento, a unidade salvou vidas e fez a diferença na vida de muitas pessoas. “Precisamos celebrar e agradecer por um serviço que, através do empenho dos seus gestores e o compromisso da sua equipe, tem impactado tão positivamente para melhoria da saúde da população nessa microrregião” ressaltou, Adriana.
É um grande desafio estar à frente dessa unidade. Estamos passando por um momento trágico em nossa história.
Tivemos perdas dolorosas e irreparáveis. No entanto, me sinto muito orgulhoso por estar fazendo parte desta construção em saúde pública emergencial. Essa iniciativa dos gestores de nossa região em fazer sua própria unidade, com tamanha complexidade, foi fantástica.
Eu não detenho conhecimento sobre se em outro lugar do Brasil, com o porte da nossa região, de cidades pequenas, teve a mesma estrutura. O pior já passou, porém a batalha continua. Infelizmente conviveremos com essa doença por um longo espaço de tempo. Destacou Dr. Kleber Tunes, Coordenador Médico da URMC.
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